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APAV VÔLEI | Progresso em quatro meses de atividade das escolinhas de base em Canoas

Categoria: APAV Vôlei, Notícias

Matéria de Diego Figueira com fotos de Moreno Carvalho

Já são quase quatro meses que cerca de cem jovens entre 11 e 17 anos vêm recebendo orientações dos professores Charles Mazzotti e Luís Renato Monteiro no Projeto Escolinhas de Base – APAV Vôlei, no Centro Olímpico Municipal. Lucas Alcará, 16 anos, diz que “antes de chegar à APAV não levava o vôlei muito a sério”, mas agora vê os treinamentos como parte da rotina, tanto que vem de Gravataí e avalia que tem evoluído em tudo, e pensa em se tornar ponteiro (justamente a mais difícil das posições do jogo, em que o atleta precisa saber atacar, defender e recepcionar). 

Laura Rheinheuner destaca melhora no ataque

Assim como ele, na quadra ao lado, outra aspirante a ponteira, Laura Rheinheimer, moradora do bairro Estância Velha, acredita que melhorou muito no ataque, e classifica como “maravilhosos” os treinos pelos quais ansia duas vezes na semana. Ela chegou no projeto há um mês e, antes disso, apenas jogava vôlei no colégio.

A evolução dos jovens atletas em formação é confirmada por quem observa, cobra, corrige, exige e ensina: os técnicos. Encarregado das equipes femininas, o experiente professor Luís Renato Monteiro, um dos fundadores, em 2009, da Associação de Pais e Amigos do Vôlei, destaca o crescimento das meninas no jogo.

“Nesses quatro meses, o mirim começou do zero, e hoje estamos com 34 meninas. A receptividade do projeto pela comunidade foi excelente. O projeto se manteve forte em todas as categorias, e o que mais gratifica a gente é perceber o nível delas. Principalmente o intelectual, por assimilarem rapidamente o que é proposto. Estamos com atividades mais complexas e elas continuam a avançar”, diz Renato.

Integração ao jogo coletivo

Na quadra ao lado, a disciplina e organização das gurias dá lugar ao ímpeto dos meninos, mas o desenvolvimento é igualmente perceptível. “A gente nota a diferença, principalmente na integração entre eles, na parte coletiva.

E, na quadra, pela questão técnica. Trabalha-se muito nos fundamentos, com os iniciantes, que chegam bem ‘crus’, sem formação, e a gente ensina toque, manchete, passada de ataque, para poder passar ao sistema de jogo: os três toques, as triangulações. Nas categorias acima, infantil e infanto, a ênfase é nas variáveis do jogo de competição”, explica o técnico das escolinhas de base Charles Mazzotti.

O projeto, via Lei de Incentivo ao Esporte, tem apoio de Banrisul, Zaffari, Lojas Colombo, Kappesberg, Lojas Benoit, Kisafix, Guaibacar, Banrisul e Oderich.

Mais depoimentos

Isadora Poeta (2008): “Moro no Loteamento Moinhos de Vento, bairro Estância Velha, aqui em Canoas. Treino na APAV há mais de dois anos, desde os tempos da Universidade La Salle. Atuo como ponteira e penso que evolui muito na recepção e também no ataque, bem como nos demais fundamentos do voleibol. Antes de conhecer a APAV eu só jogava em casa, às vezes com meu irmão, que chegou aqui antes de mim.”

Alana Machado (2006): “Moro no bairro São José, aqui em Canoas, e treino na APAV há cerca de oito meses (comecei no projeto anterior, na Ulbra e agora estou aqui no Centro Olímpico Municipal). Antes, joguei pela Sogipa, mas acabei saindo de lá para poder jogar na minha cidade. Penso que minha evolução é geral, em todos os fundamentos. Mas, destaco o saque, a manchete e o ataque como fundamentais na minha caminhada dentro do voleibol.”

Rodrigo Souto (2009): “Sou do bairro Marechal Rondon e cheguei aqui há cinco meses. Faz pouco tempo que comecei a me interessar pelo voleibol e, hoje, vejo o quanto evolui dentro de quadra. Aprendi demais com os professores da APAV e espero atingir um nível cada vez mais alto com o passar do tempo. Não tem como dizer apenas um fundamento em que eu evolui mais, pois minha melhora se deu em todos eles. Gosto muito de jogar aqui.”

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